#53 - O Sentido da Vida

 

Viktor Frankl definiu o sentido da vida em: “ter uma pessoa para amar; servir a um ideal; e, aceitar o sofrimento inevitável da vida”.

Respondeu Jesus: “ ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. (Mt 22.37-39).

Pensando nisso, vejo que todo cirstão deveria ter alguém para amar, a começar pelo Deus que o amou primeiro e as pessoas que ele lhe deu por família. Mais além, Cristo nos ensina a amar o próximo com o amor que pressupõe estar intrínseco a nós: “como se ama a si mesmo”.

Aquele que ama alguém, a este, serve. Italo Marsili contribui: você precisa acordar pela manhã e ter um propósito pelo qual viver, “uma voz que chama”.

O cristão não pode ter dúvidas em relação ao propósito do seu chamado. Ele deve viver para servir a Deus, a família, a igreja e a sociedade, entregando-lhes a personificação da mensagem do evangelho que já o transformou de um pecador condenado em um pecador perdoado.

A novidade da vida santificada consiste em entregar tudo o que somos nas mãos do Deus que nos redime e capacita a servir às pessoas como se fosse a Ele. Isto é, entregar aos outros o que nos foi dado num previamente. Oferecer aos semelhantes a mensagem do evangelho da graça que, primeiro, nos encheu de vida.

Ainda que atravessando lutas e provações, o amor e o propósito devem sobressair em nossas vidas. Devemos aceitar as intempéries da vida em dependência daquele que nos chamou, pois as dificuldades não fazem nada além de nos capacitar a amar e servir melhor a Deus e ao próximo.

Portanto, como todos [de alguma forma] sofrem, o sofrimento não é o obstáculo que nos impedirá de viver uma vida plena em Deus, pelo contrário, haveremos de cumprir a boa, perfeita e agradável vontade de Deus, amando e servindo a Ele e as pessoas, em qualquer circunstância.

Qual é o sentido da sua vida?

Seja Bereano:
Dt 6.5; Lv 19.18; 1 Jo 4.19; Rm 1