#51 - Tensão entre os vícios e a virtude
Tensão entre os vícios e a virtude
Se existe algo maluco nessa vida é a tensão entre os vícios e a virtude. A linha que separa a piedade da aparência religiosa. A motivação interna no realizar as pequenas coisas com má vontade ou com ânimo como ao próprio Deus.
Em Colossenses 3.23 temos uma orientação nesse sentido:
E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens.
Nessa altura da Carta do Apóstolo, ele trabalha um aspecto prático da vida o aplicado aos deveres domésticos, ou seja, a vida relacional da família que, muitas vezes, não pode ser demonstrada fora do ambiente do lar, mas que é expressa com muita clareza dentro de casa.
No capítulo 1 dessa mesma carta, Paulo ora pelos irmãos pedindo a Deus que os encha de sua vontade, de sabedoria e de inteligência espiritual. Segue relembrando que Deus os retirou das trevas e os transportou para o Reino do Filho, exorta a igreja para que não seja confundida por falsas filosofias e os aconselha a pensar nas coisas do alto.
Essa sequência mostra que os relacionamentos que temos hoje devem ser administrados com a natureza espiritual. Estamos na terra, vivendo os dilemas terrenos, mas a forma de encarar e resolver os conflitos ou de realizar todas as nossas tarefas deve ocorrer como se já estivéssemos no céu ao lado de Cristo.
Essa é a motivação interna que deve florescer de dentro para fora em nossa vida. Essa é a linha que deve marcar a verdadeira piedade que não precisa ser exibida como uma resposta à religião. Essa é a razão para que os vícios sejam abandonados dando lugar à virtude que não encontra referente em nós mesmos, mas que por graça nos permite expressar o fruto do Espírito.
Pr. Willian Martins
Seja Bereano:
Cl 3.23; Cl 1.9; Gl 5.22.
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