#30 - Juízo ou exortação?

 



Juízo ou exortação?


Como entender a aparente contradição do pensamento cristão em que não se deve julgar, mas ao mesmo tempo se deve exortar o irmão que anda em pecado?


"Não julgueis, para que não sejais julgados".


O problema do julgamento é o cinismo. O problema da intromissão na vida alheia é a hipocrisia de se ver como alguém mais santo que os irmãos. O problema da 'crítica pela crítica' é a imposição de regras tão rígidas que nem mesmo o autor da crítica pode cumprir. Tentar retirar um farelo do rosto do outro enquanto o próprio rosto está lambuzado do pecado é o foco do conselho: se assim você o julgar, não escapará do reto julgamento!


"Se teu irmão pecar contra ti, vai e, em particular com ele, conversem sobre a falta que cometeu".


Por outro lado, se um irmão na fé, não qualquer outra pessoa da sociedade, apenas se exclusivamente o seu irmão na fé pecar contra você, não perca o amigo atoa. Exorte-o a respeito do que as Escrituras dizem, pois interessa muito que os relacionamentos entre os membros do corpo permaneçam fortes. Caso ele não reconheça a sua falta, leve a outros irmãos maduros ou mesmo ao pastor, para que em amor a restauração seja vivida no contexto da igreja. Com tantos esforços, se o irmão não voltar atrás em seu procedimento, você deve repensar o relacionamento à luz do evangelho fazendo dele um alvo de oração e discipulado para gerar  arrependimento e conversão. 


É claro que no relacionamento da igreja atritos, conflitos e desilusões acontecem entre as pessoas, pois são todos pecadores. Por isso, antes de julgar ou exortar os irmãos, repense suas próprias ações, se arrependa dos próprios pecados e lembre que você só pode mudar a si mesmo pelo convencimento do Espírito Santo. 


Ore ao Senhor 

Pr. Willian Martins 


Seja Bereano:

Mateus 7.1-5; Mateus 18.15-18.

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