Filhos da Liberdade

 

Filhos da Liberdade

 

Portanto, amados irmãos, não somos filhos da escrava, mas sim filhos da liberdade! Gálatas 4.31

 

Contexto: Gl 4.21-31

 

O apóstolo Paulo finca, de uma vez por todas, a pregação do evangelho da graça valendo-se da história e da vida de Abraão, especificamente, quanto ao modo como os seus filhos foram gerados. Dessa vez, ele contrapõe o orgulho dos falsos mestres quanto a sua, ostentosa, árvore genealógica que os ligavam ao patriarca.

 

O argumento consiste em que, primeiro nasceu o filho da escrava por conta da ansiedade e da dúvida. Ismael, portanto, foi o fruto de um arranjo segundo a carne, realizado por meio da ação humana. Porém Isaque, filho da mulher livre, nasceu de forma milagrosa na velhice de Abraão e sua esposa, até então, estéril. Essa foi a concepção realizada por meio da ação divina.

 

É verdade que esses dois filhos - embora gerados por mulheres diferentes - eram filhos de Abraão. Paulo não omitiu essa realidade, porém os comparou às duas alianças que Deus firmou com o seu povo: o primeiro a uma aliança que gerou escravidão, o segundo a uma nova aliança que gera liberdade em Cristo.

 

A relevância dessa analogia está na identificação do cristão como filho da liberdade. Cristo é personificação da obra salvífica de Deus que nos tira da condição de escravos do pecado e nos permite viver a liberdade do evangelho, como está escrito: Foi para a liberdade que Cristo nos libertou! Portanto, permanecei firmes e não vos sujeiteis outra vez a um jugo de escravidão (Gl 5.1).



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